Progressive House


A história do House Progressivo começa no início da década de 90. O primeiro trabalho a levar este nome é o Not Forgotten, o primeiro single do Leftfield (que hoje em dia faz um som mais para o Electro, Dub e o Techno).

Logo em seguida, apareceram na Inglaterra vários discos com a mesma proposta: pegar o House estado-unidense e dar a ele uma cara mais viajandona, abusando de efeitos de estúdio, de acordes agressivos e arranjos sofisticados. As principais inspirações eram o Dub e o Trance, que estava nascendo na Europa. O Progressivo surgiu como oposição ao Breakbeat Hardcore do The Prodigy e Altern 8, que dominavam as festas naquele tempo, virando mania nos clubes ingleses.

Por volta de 1994, ele deu
uma saturada, pois parte dele ficou andando em círculos enquanto a outra havia sido comercializado demais e podia-se ouvir seus timbres em várias músicas da parada pop inglesa. Artistas como Leftfield, Underworld e Slam, que no começo alavancaram o House Progressivo, estavam buscando outro rumos.

Em 1998, é lançado Scared, do Slacker, e com isso o termo “Progressivo” volta à cena. Sasha, com seus remixes e long sets, abandonava de vez o Trance, que caracterizou seus sets entre 1994 e 1998, e investia num som mais trabalhado, de evoluções harmônicas mais discretas. E, em Londres, Digweed alavanca seu projeto “Bedrock”, que era o nome do seu clube semanal, selo e o projeto de estúdio. Esse último teve Heaven Scent como um dos melhores singles do ano. Na seqüência, Lee Burridge, Craig Richards e Danny Howels vêem suas carreiras decolar, os dois primeiros graças a Tyrant, festa de Sasha, onde eram residentes; e o último graças a Bedrock, clube onde era residente. Enquanto isso o selo de Digweed lançava singles de primeira, como os de Jimmy Van M, Austin Leeds, Moonface e Steve Lawler, além do seu Bedrock, com Voices.

Outro responsável pela volta do House Progressivo foi o alemão Timo Maas, como sua versão de Dooms Night para Azzido da Bass, além de seus próprios singles como Ubik, Riding on a Storm, The Dance e Der Scheiber. Outros nomes são Anthony Pappa, Peace Division, Cass & Slide, Tilt, FC Kahuna, Medway, James Holden, Schiller, DJ Remy e Sander Kleinenberg.

Umas das coisas mais interessantes no House Progressivo é que ele não é um som tão fácil de rotular ou definir a partir de certos sons, técnicas de produção, tipo de batida ou velocidade de bpm. Isso faz com que coisas diferentes entrem nos sets de DJ’s de House Progressivo, assim como muitos DJ’s do mais diversos estilos sempre acabam hora ou outra tocando algum hit “progressivo”.

Fonte :lastfm





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